segunda-feira, 24 de setembro de 2012

História de terror

As flores da morte

Conta-se que uma moça estava muito doente e teve que ser internada em um hospital. Desenganada pelos médicos, a família não queria que a moça soubesse que iria morrer. Todos seus amigos já sabiam. Menos ela. E para todo mundo que ela perguntava se ia morrer, a afirmação era negada.
Depois de muito receber visitas, ela pediu durante uma oração que lhe enviassem flores. Queria rosas brancas se fosse voltar para casa, rosas amarelas se fosse ficar mais um tempo no hospital e estivesse em estado grave, e rosas vermelhas se estivesse próxima sua morte.
Certa hora, bate a porta de seu quarto uma mulher e entrega a mãe da moça um maço de rosas vermelhas murchas e sem vida. A mulher se identifica como "mãe da Berenice". Nesse meio de tempo, a moça que estava dormindo acordou, e a mãe avisou pra ela que a mulher havia deixado o buquê de rosas, sem saber do pedido da filha feito em oração.
Ela ficou com uma cara de espanto quando foi informada pela mãe que quem havia trazido as rosas era a mãe da Berenice. A única coisa que a moça conseguiu responder era que a mãe da Berenice estava morta há 10 anos.
A moça morreu naquela mesma noite. No hospital ninguém viu a tal mulher entrando ou saindo.


 VAMPIRO


 Vampiro é um ser mitológico ou folclórico que sobrevive alimentando-se da essência vital de criaturas vivas (geralmente sob a forma de sangue), independentemente de ser um morto-vivo ou uma pessoa viva.Embora entidades vampíricas tenham sido registradas em várias culturas, possivelmente em tempos tão recuados como a pré-história, o termo vampiro apenas se tornou popular no início do século XIX, após um influxo de superstições vampíricas na Europa Ocidental, vindas de áreas onde lendas sobre vampiros eram frequentes, como os Balcãs e a Europa Oriental, embora variantes locais sejam também conhecidas por outras designações, como vrykolakas na Grécia e strigoi na Roménia. Este aumento das superstições vampíricas na Europa levou a uma histeria colectiva, resultando em alguns casos na perfuração de cadáveres com estacas e acusações de vampirismo.
Embora mesmo os vampiros do folclore balcânico e da Europa Oriental possuam um vasto leque de aparências físicas, variando de quase humanos até corpos em avançado estado de decomposição, foi em 1819, com o sucesso do romance de John Polidori The Vampyre, que se estabeleceu o arquétipo do vampiro carismático e sofisticado; este pode ser considerado a mais influente obra sobre vampiros do início do século XIX, inspirando obras como Varney the Vampire e eventualmente Drácula.
É, no entanto, o romance de 1897 de Bram Stoker, Drácula, que perdura como a quinta essência da literatura sobre vampiros, e que gerou a base da moderna ficção sobre o tema. Drácula inspirou-se em mitologias anteriores sobre lobisomens e outros demónios lendários semelhantes, e "deu voz às ansiedades de uma era", e aos "medos do patriarcado vitoriano". O sucesso deste livro deu origem a um género distinto de vampiro, ainda popular no século XXI, com livros, filmes, jogos de vídeo e programas de televisão. O vampiro é uma figura de tal modo dominante no género de terror que a historiadora de literatura Susan Sellers coloca o actual mito vampírico na "segurança comparativa do fantástico [existente] nos pesadelos.





 

Preconceito Religioso 

 

 

 
 
Percebo que no Brasil o preconceito religioso está presente até quando não imaginamos haver algum. Mesmo entre as minorias, há preconceito para com as maiorias.

Vou citar agora as situações onde no meu ponto de vista o preconceito em nosso país é mais evidente:

1º Religiões brasileiras de matriz africana e indígena (Candomblé, Umbanda, etc.): é fato, com estes o preconceito vem da grande maioria é nítido e nem se dá o trabalho de disfarçar, já abordei essa questão em outros textos portanto não me prolongarei aqui;

2º Cristão X não cristão: os cristãos no Brasil (principalmente os católicos) ficam abismados quando se deparam com outra pessoa que não acredite no mesmo mito que ela acredita. Mesmo pessoas de outras religiões, ele espera que ela creia em Deus e Jesus (da maneira que ele crê), não importa se utilize outro nome, mas se não for o mesmo mito, como pode?;

3º Esotéricos X Evangélicos: este é um fato que presencio e confesso que já pertenci a este quadro. Umbandistas por exemplo, detestam ser confundidos com outras religiões (que são entendidas pelo leigo como sendo tudo a mesma coisa, classificadas pelo termo pejorativo macumba), mas por outro lado ele classifica todos os tipos de Evangélicos (que há muitas vertentes diferentes) como Crentes (que entendo ser um termo pejorativo), imaginando sendo todos iguais, mesmo que estes manifestem comportamentos e crenças muito distintas uns dos outros. Mesmo peso, mesma moeda;

4º Religiosos X Ateus: este ao meu ver o preconceito mais nítido, embora a grande maioria não admita. Não estou me referindo ao preconceito do ateu com o religioso (que existe mas ao meu ver não é tão agressivo), mas do religioso para com o ateu. Se toda pessoa tem o direito de crer no que desejar, então também temos o direito de não crer.

Religião não define caráter, crer em algo que não existe não o torna real, assim como não crer em algo que existe não faz cessar a sua existência.

Eu particularmente considero mais fácil apresentar os conceitos ocultistas/teosóficos para ateus (que ao meu ver são como folhas em branco) do que para religiosos e (pior ainda) para pseudo-esotéricos New Age (que acreditam em praticamente qualquer coisa que leem).

O conceito ocultista/teosófico quanto a espiritualidade é tão diferente do senso comum (judaico/cristão no ocidente) que é mais fácil aborda-lo para alguém que já abandonou esses conceitos, do que para alguém que quer "compreender", mas não abre mão de "acreditar".

O estudo do ocultismo não é para aqueles que desejam somente ter fé, é para aqueles que estão dispostos a compreenderem o mundo como ele realmente é. Muito do que acreditamos ser real não existe, enquanto outras coisas das quais duvidamos são reais. 

Há coisas tão maravilhosas no universo que até parecem ficção, coisas além de nossa imaginação, porém não poderemos acessa-las e muito menos compreende-las enquanto estivermos mais preocupados em defender as teorias as quais fomos doutrinados/adestrados a crer.

A realidade é muito mais fantástica que a ficção, mas muitas vezes o conforto de nossa fantasia particulares nos impede de ver o mundo como ele realmente é.

A religião de um é o mito do outro, preconceito é uma simples ignorância ao que não conhecemos nem compreendemos. Mesmo a crença na não continuidade da vida é somente uma crença, uma esperança de final, não há nenhuma certeza nessas afirmativas.

domingo, 23 de setembro de 2012

Espiritismo

 Espiritismo (Por Karoline S.)
  
                                            

O " Espiritismo" é a ciência que vem revelar ao ser humano,

por provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual, e suas relações com o mundo corporal; ele nos mostra, não mais como uma coisa sobrenatural, mas, ao contrário, como uma das forças vivas e incessantemente ativas da Natureza .
O Espiritismo é o Consolador prometido por Jesus, que veio, no devido tempo, recordar e complementar o que Ele ensinou, "restabelecendo todas as coisas no seu verdadeiro sentido", trazendo, assim, à Humanidade, as bases reais para sua espiritualização.

         O Centro Espírita

É escola de formação espiritual e moral, baseada no Espiritismo, ou seja, nos ensinamentos de Jesus. É posto de atendimento fraternal a todos os que o procuram com o propósito de obter orientação, esclarecimento, ajuda ou consolação. É núcleo de estudo, de fraternidade, de oração e de trabalho, com base no Evangelho de Jesus, à luz da Doutrina Espírita.

É casa onde as crianças, os jovens, os adultos e os idosos tenham oportunidade de conviver, estudar e trabalhar, dentro dos princípios espíritas.
É oficina de trabalho que proporciona aos seus freqüentadores oportunidade de exercitar o aprimoramento íntimo, pela vivência do Evangelho em suas atividades. É recanto de paz construtiva, propiciando a união de seus freqüentadores na vivência da recomendação de Jesus: "Amai-vos uns aos outros".

Caracteriza-se pela simplicidade própria das primeiras Casas do Cristianismo nascente na prática da caridade, na total ausência de imagens, paramentos, símbolos, rituais, sacramentos ou outras quaisquer manifestações exteriores.
É a unidade fundamental do Movimento Espírita.

        Seus Objetivos

Promover o Estudo, a Difusão e a Prática da Doutrina Espírita atendendo e ajudando às pessoas:
- que buscam orientação e amparo para seus problemas espirituais e materiais;
- que querem conhecer e estudar a Doutrina Espírita;
- que querem exercitar e praticar a Doutrina Espírita, em todas as suas áreas de ação.  

        
     Princípios da Doutrina Espírita (pontos fundamentais):

DEUS:
O Pai Criador, a Inteligência Suprema, a Causa Primeira de Todas as Coisas.
JESUS:
O Guia e Modelo, O Amado Mestre, O Espírito Mais Perfeito que já passou pela Terra, o Governador Espiritual do Planto Terrestre.
KARDEC:
A Base Fundamental.
. Deus é a inteligência suprema e causa primária de todas as coisas. É eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.
. O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais.
. Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados (Homens), existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados.
. No Universo há outros mundos habitados, com seres de diferentes graus de evolução: iguais, mais evoluídos e menos evoluídos que os homens.
. Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.
. O homem é um Espírito encarnado em um corpo material. O perispírito é o corpo semi-material que une o Espírito ao corpo material.
. Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo.
. Os Espíritos são criados simples e ignorantes, evoluem intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade.
. Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.
. Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu próprio aprimoramento.
. Os Espíritos evoluem sempre. Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. A rapidez do seu progresso, intelectual e moral, depende dos esforços que faça para chegar à perfeição.
. Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição a que tenham alcançado: Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; Espíritos imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores.
. As relações dos Espíritos com os homens são constantes, e sempre existiram. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, nos sustentam nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os imperfeitos nos induzem ao erro.
. Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade. E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus.
. A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela Humanidade.
. O homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas conseqüências de suas ações.
. A vida futura reserva aos homens penas e gozos compatíveis com o procedimento de respeito ou não à Lei de Deus.
. A prece é um ato de adoração a Deus. Está na lei natural, e é o resultado de um sentimento inato do homem, assim como é inata a idéia da existência do Criador.
. A prece torna melhor o homem. Aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012


Catolicismo sua "História" .
   
A palavra Igreja Católica ou catolicismo para referir-se à Igreja Univesal é utilizada desde o século I alguns historiadores sugerem que os próprios apóstolos poderiam ter utilizado o termo para descrever a Igreja. Registros escritos da utilização do termo constam nas cartas de Inácio, Bispo de Antioquia, discípulo do apóstolo João, que provavelmente foi ordenado pelo próprio Pedro.
Em diversas situações nos primeiros três séculos do cristianismo o Bispo de Roma, considerado sucessor do Apóstolo Pedro, interveio em outras comunidades para ajudar a resolver conflitos, tais como fizeram o Papa Clemente I, Vitor I e Calixto I. Nos três primeiros séculos a Igreja foi organizada sob três patriarcas, os bispos de Antioquia, de jurisdição sobre a Síria e posteriormente estendeu seu domínio sobre a Ásia Menor e a Grécia, Alexandria, de jurisdição sobre o Egito, e Roma, de jurisdição sobre o Ocidente. Posteriormente os bispos de Constantinopla e Jerusalém foram adicionados aos patriarcas por razões administrativas. O Primeiro Concílio de Niceia em 325, considera o Bispo de Roma como o "primus" (primeiro) entre os patriarcas, afirmando em seus quarto, quinto e sexto cânones que está "seguindo a tradição antiquíssima", embora muitos interpretem esse título como o "primus inter pares" (primeiro entre iguais). Considerava-se que Roma possuía uma autoridade especial devido à sua ligação com São Pedro.
Uma série de dificuldades complexas (disputas doutrinárias, Concílios disputados, a evolução de ritos separados e se a posição do Papa de Roma era ou não de real autoridade ou apenas de respeito) levaram à divisão em 1054 que dividiu a Igreja entre a Igreja Católica no Ocidente e a Igreja Ortodoxa no Leste (Grécia, Rússia e muitas das terras eslavas, Anatólia, Síria, Egipto, etc.). A esta divisão chama-se o Cisma do Oriente.A grande divisão seguinte da Igreja Católica ocorreu no século XVI com a Reforma Protestante, durante a qual se formaram muitas das igrejas Protestantes.
 
                               O Tarô 

 As cartas de tarô surgiram entre os séculos XV e XVI no norte da Itália, e foram criadas para um jogo de mesmo nome, que era jogado pelos nobres e pelos senhores das casas mais tradicionais da Europa continental. O tarô (também conhecido como tarot, tarocchi, tarock e outros nomes semelhantes) é caracteristicamente um conjunto de setenta e oito cartas composto por vinte e um trunfos, um Curinga e quatro conjuntos de naipes com quatorze cartas cada — dez cartas numeradas e quatro figuras (uma a mais por naipe que o baralho lusófono).
As cartas de tarô são muito usadas na Europa em jogos de cartas, como o Tarocchini italiano e o Tarô francês. Nos países lusófonos, onde esse jogo é bastante desconhecido, as cartas de tarô são usadas principalmente para uso divinatórios, para o qual os trunfos e o curinga são conhecidos como arcanos maiores e as cinquenta e seis cartas de naipe são arcanos menores. Os significados divinatórios são derivados principalmente da Cabala — vertente mística do judaísmo — e da alquimia medieval.



UMBANDA   
Umbanda é uma religião brasileira que sincretiza vários elementos, inclusive de outras religiões como o catolicismo, o espiritismo, as religiões afro-brasileiras e a religiosidade indígena. A palavra umbanda deriva de m'banda, que em quimbundo significa "sacerdote" ou "curandeiro".[1] Acredita-se também que a palavra Umbanda seja uma derivação da expressão "a banda de um", em homenagem a seus fundadores: Zélio Fernandino de Moraes e seu guia espiritual, Caboclo das Sete Encruzilhadas.
História
A Umbanda tem origens variadas — dependendo da vertente que a pratica —, suas raízes são difusas. Segundo umbandistas, ela foi criada em 1908 pelo Médium Zélio Fernandino de Moraes, sob a influência do Caboclo das Sete Encruzilhadas,[2] porém, antes disso, já haviam indícios da presença de guias espirituais na história brasileira — por exemplo: na época das senzalas, os negros escravos costumavam incorporar o que hoje chamamos de Pretos-Velhos, que para eles, eram antigos escravos que, ao darem-se incorporados, compartilhavam conselhos e consolo aos atuais escravos —, assim como religiões ou simples manifestações religiosas espontâneas cujos rituais envolviam incorporações e o louvor aos orixás. Entretanto, foi através de Zélio que organizou-se uma religião com rituais e contornos bem definidos à qual deu-se o nome de umbanda.
Nesta época não havia liberdade religiosa. Todas as religiões que apontavam semelhanças com rituais africanos eram perseguidas, os terreiros destruídos e os praticantes presos. Entre os inúmeros episódios desse tipo, destacou-se, por exemplo, o da chamada "Quebra de Xangô, em Maceió, no estado de Alagoas, a 2 de fevereiro de 1912.[3] Em uma ação organizada pela Liga dos Republicanos Combatentes, os mais importantes terreiros de Xangô foram destruídos na capital alagoana, tendo pais de santo e religiosos sido espancados e imagens de culto destruídas. A ação teve como um de seus líderes o ex-governador Fernandes Lima, e visou atingir o então governador Euclides Malta, conhecido por sua amizade com líderes de religiões afro-brasileiras.
Em 1945, José Álvares Pessoa, dirigente de uma das sete casas de umbanda fundadas inicialmente pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, obteve junto ao Congresso Nacional a legalização da prática da umbanda.
A partir dai, muitas tendas cujos rituais não seguiam o recomendado pelo fundador da religião, passaram a dizer-se espíritas, de forma a fugir da perseguição policial. Foi aí que a religião começou a perder seus contornos bem definidos e a misturar-se com outros tipos de manifestações religiosas. De tal forma que hoje a umbanda genuína é praticada em pouquíssimas casas.[5]
Hoje, existem diversas ramificações onde podemos encontrar influências que utilizam a palavra umbanda, como as indígenas (Umbanda de Caboclo), as africanas (Umbandomblé, Umbanda traçada), mais voltadas ao candomblé (Almas e angola) e diversas outras de cunho esotérico (Umbanda Esotérica, Umbanda Iniciática). Existe também a "Umbanda popular", onde encontraremos um pouco de cada coisa ou um cadinho de cada ancestralidade, onde o sincretismo (associação de santos católicos aos orixás africanos) é muito comum.
Fundamentos
Os fundamentos da umbanda variam conforme a vertente que a pratique.
Existem alguns conceitos básicos que são encontrados na maioria das casas e assim podem, com certa ressalva e cuidado, ser generalizados para todas as formas de umbanda. São eles:
  • A existência de uma fonte criadora universal, um Deus supremo, chamado Zambi. Algumas das entidades, quando incorporadas, podem nomeá-lo de outra forma, como por exemplo Tupã para caboclos, entre outros, mas são todos o mesmo Deus;
  • A obediência aos ensinamentos básicos dos valores humanos, como: fraternidade, caridade e respeito ao próximo. Sendo a caridade uma máxima encontrada em todas as manifestações existentes;
  • O culto aos orixás como manifestações divinas em que cada orixá controla e se confunde com um elemento da natureza do planeta ou da própria personalidade humana, em suas necessidades e construções de vida e sobrevivência;
  • A manifestação dos Guias para exercer o trabalho espiritual incorporado em seus médiuns ou "aparelhos", também chamados de "cavalos";
  • O mediunismo como forma de contato entre o mundo físico e o espiritual, manifestado de diferentes formas;
  • Uma doutrina, uma regra, uma conduta moral e espiritual que é seguida em cada casa de forma variada e diferenciada, mas que existe para nortear os trabalhos de cada terreiro;
  • A crença na imortalidade da alma;
  • A crença na reencarnação e nas leis cármicas;
Um Deus único e superior
Deus, em sua benevolência e em sua força emana de si e através dos orixás e dos guias (espíritos desencarnados) seu amor, auxiliando os homens em sua caminhada para a elevação espiritual e intelectual.
Orixás
Orisha é uma palavra yoruba para designar um ser sobre-humano, ou um deus.[6]. Sobre os orixás, são consideradas duas vertentes distintas: monoteísta e politeísta. Na monoteísta, os orixás são manifestações do Grande Deus Olorum, criador de tudo. Todo o universo surge de Olorum através das radiações que são individualizadas e personificadas em orixás. Essas radiações são personificadas de formas diferentes nos diversos terreiros - depende da influência histórica que cada um sofreu. A radiação vibração da água, por exemplo, pode ser subdividida em Oxum: água doce, Nanã: pântano e Iemanjá: mares. Ocorre semelhante com Ossain e Oxóssi no caso da irradiação do reino vegetal. Na politeísta, cada orixá é considerado um deus que se manifesta através dos elementos da natureza.
Muitos escritores da umbanda relacionam as Sete Linhas aos Orixás, outros preferem relacionar as Sete Linhas com as vibrações e não diretamente a orixás, já que eles são mais de sete.
Quando começou o tráfico de escravos, muitos negros de tribos diferentes foram vendidos juntamente, desta maneira os diversas orixás de tribos distantes se encontraram em terras brasileiras e formaram o grande panteão do Candomblé. Notadamente a nação que mais influenciou foi a Iorubá.
Nesta visão ainda própria dos ritos tribais, o orixá era um ancestral que todos tinham em comum. Geralmente era considerado como o próprio fundador da tribo e deixava grande influência por suas características incomuns de liderança, poderes espirituais e grande habilidade de caça. A tribo tinha no orixá um símbolo da união, pois todos eram filhos diretamente desse grande ancestral; com isso surge o termo Orixá histórico - realmente um rei, rainha, feiticeiro, guerreiro que existiu.
No nascimento do Candomblé, os homens passaram a ser filhos espirituais dos orixás, pois a relação de ancestralidade que existia na tribo não se confirmava mais na nova realidade da América. A partir da umbanda se configura a uma nova visão: o Orixá Cósmico. O orixá, pela cosmogonia umbandista, nunca viveu na terra, ele é muito mais que o espírito desencarnado de um homem; Toda criação é o resultado do trabalho harmônico dos orixás, espíritos elevadíssimos, verdadeiros arquitetos e mantenedores da criação.  

Sincretismo
A umbanda é uma junção de elementos africanos (orixás e culto aos antepassados), indígenas (culto aos antepassados e elementos da natureza), Catolicismo (o europeu, que trouxe o cristianismo e seus santos que foram sincretizados pelos Negros Africanos), Espiritismo(fundamentos espíritas, reencarnação, lei do karma, progresso espiritual etc).
A umbanda prega a existência pacífica e o respeito ao ser humano, à natureza e a Deus. Respeitando todas as manifestações de fé, independentes da religião. Em decorrência de suas raízes, a umbanda tem um caráter eminentemente pluralista, compreende a diversidade e valoriza as diferenças. Não há dogmas ou liturgia universalmente adotadas entre os praticantes, o que permite uma ampla liberdade de manifestação da crença e diversas formas válidas de culto.
A máxima dentro da umbanda é "Dê de graça, o que de graça recebestes: com amor, humildade, caridade e fé".
Mantém-se na umbanda o sincretismo religioso com o catolicismo e os seus santos, assim como no antigo Candomblé dos escravos, por uma questão de tradição, pois antigamente fazia-se necessário como uma forma de tornar aceito o culto afro-brasileiro sem que fosse visto como algo estranho e desconhecido, e, portanto, perseguido e combatido.
Há discordância sobre as cores votivas de cada orixá conforme o local do Brasil e a tradição seguida por seus seguidores. Da mesma forma quanto ao Santo sincretizado a cada orixá.
Alguns exemplos:
O culto umbandista
A umbanda tem como lugar religioso o Templo, Centro, Tenda e dificilmente chamado de terreiro, que é o local onde os Umbandistas se encontram para realização do culto aos orixás e dos seus guias, que na umbanda se denominam giras, sessões ou cultos.
O chefe do culto no Centro é o pai ou mãe de santo. São os médiuns mais experientes e com maior conhecimento, normalmente fundadores do templo. São quem coordenam as giras e que irão incorporar o guia-chefe, que comandará a espiritualidade e a materialidade durante os trabalhos.
Como uma religião espiritualista, a ligação entre os encarnados e os desencarnados se faz por meio dos médiuns.
Na umbanda existem várias classes de médiuns, de acordo com o tipo de mediunidade.
Normalmente há os médiuns de incorporação, que irão "emprestar" seus corpos para os guias.
Há também os Ogãs, que transmitem a vibração da espiritualidade superior por via dos atabaques, criando um campo energético favorável à atração de determinados espíritos, sendo muitas vezes responsáveis pela harmonia da gira.
Há os Corimbas/Cambonos, que são os que comandam os cânticos e as Cambonas que são encarregadas de atender as entidades, provisionando todo o material necessário para a realização dos trabalhos.
Embora caiba ao sacerdote ou à sacerdotisa responsável o comando vibratório do rito, grande importância é dada à cooperação, ao trabalho coletivo de toda a corrente mediúnica.
Segundo a umbanda, as entidades que são incorporadas pelos médiuns são os Guias: Pretos-Velhos, Caboclos, Crianças ; Protetores: Boiadeiros, Marinheiros, Baianos, Orientais e Mineiros. Outras entidades como Malandros e Ciganos. E as de Quimbanda: Exus e Pomba-Giras (muitos centros não utilizam essas entidades em atendimentos).
As sessões de Umbanda
O culto nos terreiros é dividido em sessões de desenvolvimento e de consulta, e essas, são subdivididas em giras.
Nas sessões de consulta, onde comumente podemos encontrar Pretos-Velhos, Caboclos… As pessoas conversam com as entidades a fim de obter ajuda e conselhos para suas vidas, curas, descarregos, e para resolver problemas espirituais diversos.
As ocorrências mais comuns nessas sessões são o "passe" e o descarrego.
No passe, a entidade reorganiza o campo energético astral da pessoa, energizando-a e retirando toda a parte fluídica negativa que nela possa estar.
O descarrego é feito com o auxílio de um médium, o qual irá captar a energia negativa da pessoa e a transferir para os assentamentos ou fundamentos do terreiro que contém elementos dissipadores dessas energias. Também a entidade faz com que essa energia seja deslocada para o astral. Caso seja um obsessor, o espírito obsediador é retirado e encaminhado para tratamento ou para um lugar mais adequado no astral inferior caso ele não aceite a luz que lhe é dada. Nesses casos pode ser necessária a presença de um ou mais Exus (um gênero de espírito desencarnado) para auxiliar a desobsessão.
Nos dias de consulta há o atendimento da assistência e nos dias de desenvolvimento há as giras mediúnicas, que são fechadas à assistência, onde os sacerdotes educam e ensinam os mecanismos próprios da mediunidade.
Médiuns
Médium é toda pessoa que, segundo a Doutrina Espírita, tem a capacidade de se comunicar com entidades desencarnadas ou espíritos, seja pela mecânica da incorporação, pela vidência (ver), pela audiência (ouvir) ou pela psicografia (escrever movido pela influência de espíritos).
A umbanda crê que o médium tem o compromisso de servir como um instrumento de guias ou entidades espirituais superiores. Para tanto, deve se preparar através do estudo, desenvolvendo a sua mediunidade, sempre prezando a elevação moral e espiritual, a aprendizagem conceitual e prática da umbanda, respeitar os guias e orixás; ter assiduidade e compromisso com sua casa, ter caridade em seu coração, amor e fé em sua mente e espírito, e saber que a umbanda é uma prática que deve ser vivenciada no dia-a-dia, e não apenas no terreiro.
Uma das regras básicas da umbanda é que a mediunidade não deve ser vista ou vivenciada vaidosamente como um dom ou poder maior concedido ao médium, mas sim como um compromisso e uma oportunidade que lhe foi dada para resgate kármico e expiação de faltas pregressas antes mesmo da pessoa reencarnar. Por isso não deve ser encarada como um fardo ou como uma forma de ganhar dinheiro, mas como uma oportunidade valiosa para praticar o bem e a caridade.
Existem médiuns que acabam distorcendo o verdadeiro papel que lhes foi dado e se envaidecem, agindo de forma leviana em suas vidas. O médium deve tangir sua vida como sendo um mensageiro de Deus, dos orixás e guias. Ter um comportamento moral e profissional dignos, ser honesto e íntegro em suas atitudes, pois do contrário acaba atraindo forças negativas, obsessores ou espíritos revoltados que vagam pelo mundo espiritual atrás de encarnados desequilibrados que estejam na mesma faixa vibracional que eles. Por isso, desenvolver a mediunidade é um processo que deve ser encarado de forma séria e regido através de um profundo estudo da religião, e seguido por conceitos morais e éticos. Ser orientado e iniciado por uma casa que pratica o bem é essencial.
As pessoas que são médiuns devem levar sempre a sério sua missão, ter muito amor e dar valor ao que fazem, tendo sempre boa-vontade nos trabalhos de seu terreiro e na vida diária.
O médium deve tomar, sempre que necessário, os banhos de descarrego adequados aos seus orixás e guias, estar pontualmente no terreiro com sua roupa sempre limpa, conversar sempre com o chefe espiritual do terreiro quando estiver com alguma dúvida, problema espiritual ou material.
Sobre o estudo da mediunidade e do médium, pode-se utilizar como fonte para estudos a relação que existe abaixo, no item "Literatura Umbandista".
Uma grande parte dos centros ainda utilizam as obras Espíritas (codificadas por Allan Kardec), mas a partir do final da década de 90, houve uma proliferação de doutrinas e literaturas sobre várias formas de Umbanda. Embora ainda não exista uma visão holística sobre a Umbanda como um grande conjunto religioso, uma pequena quantidade de autores já assume essa posição, enquanto uma outra parte ainda se reporta ao que faz, em um nível particular, como sendo a doutrina de Umbanda como um todo.
As Listas de Discussão na internet, as comunidades do Orkut, FaceBook e outros, assim como Fóruns e Blogs também vêm contribuindo para uma divulgação mais coesa da diversidade e da pluralidade existentes na Umbanda, que não é uma propriedade dessa ou daquela vertente, mas um todo que, aos poucos, vai sendo entendido e visualizado como tal.
Em termos de literatura Umbandista, podemos verificar sua existência a partir da década de 1930 do séc. XX.

As Linhas da Umbanda Sagrada
Do Romper da Aurora ao pôr do sol ( Orixás e Cores)
Oxalá - Branco
Yansã - Amarelo
Ibejadas/Cosme e Damião - Rosa
Iemanjá - Azul Claro
Oxum - Azul escuro
Oxossí - Verde
Ogum - Vermelho
Xangô - Marrom
Nanã - Roxo
Obaluaê - Preto ou Branco
Do nascer da vida ao seu fim. Essa é a linha que segue como a original. De acordo com a Federação Umbandista.
Polêmicas dentro das "umbandas"
Sacrifício ritual de animais
A Umbanda não recorre aos sacrifícios de animais para assentamentos vibratórios dos Orixás e nem realiza ritos de iniciação para fortalecer o tônus mediúnico com sangue. Não tem nessa prática legítima de outros cultos, um dos seus recursos de oferta às divindades. A fé é o principal fundamento religioso da Umbanda - assim como em outras religiões. Suas oferendas se diferenciam das demais por serem isentas de sacrifícios de animais pelo fato de preconizarem o amor universal e, acima de tudo, o exercício da caridade como reverência e troca energética junto aos Orixás e aos seus enviados, os guias espirituais. É incompatível ceifar uma vida e fazer a caridade, que é a essência do praticar amoroso que norteia a Umbanda do Espaço. Toda oferenda deve ser um mecanismo estimulador do respeito e união religiosa com o Divino, daí com os espíritos da natureza e dos animais - almas grupo-, que um dia encarnarão no ciclo hominal, assim como já fostes animal encarnado em outras épocas.
Uso de bebidas alcoólicas e Fumo
Também encontramos templos dos seguintes tipos:
  • Os que não fazem o uso destas bebidas e fumos pelo fato dos espíritos que trabalham neste já estarem mais evoluídos intelectualmente e moralmente, não necessitando mais manipular estes elementos;
  • Os que elas bebem e fumam durante os trabalhos (tanto os que fazem o uso correto deste elemento, como os que abusam);
  • Os que usam bebida e fumo em situações mais veladas (existindo um certo rigor quanto as suas utilizações, buscando coibir abusos de médiuns).
Toda essa controvérsia é gerada pelo uso que as pessoas fazem das bebidas alcoólicas na vida diária, muitas vezes caindo no vício do alcoolismo, trazendo consequências graves para sua vida material e espiritual.
Ocorre que médiuns predispostos ao vício podem, ao invés de atraírem espíritos de luz, afinizarem-se com espíritos de viciados que já morreram - esses espíritos serão obsessores dessa pessoa, uma vez que ela satisfaz seus desejos materialistas. Note-se que o álcool e o fumo são elementos usados na magia para trabalhos para o bem; abusos nunca são tolerados e exibicionismo não são sinais de incorporações de luz.
Existem casas que, por ordem do mentor espiritual, nunca usaram ou deixaram de utilizar o fumo, assim como a bebida alcoólica, sem que por isso, tivessem qualquer problema com as entidades que, por ventura, utilizavam esses elementos. Afinal, os espíritos podem se adaptar e mudar a forma de trabalhar de acordo com o fundamento de cada instituição.
É importante ressaltar, ainda, que quanto menos o espírito utilizar materiais terrenos melhor.
Eles podem trabalhar com elementos bastante etéreos e tão eficazes quanto os fluidos do próprio médium.

Quimbanda (Exus e Pomba-Giras)
“Os exus não trabalham no desenvolvimento dos rituais de Umbanda!”

Os exus comparecem aos templos de Umbanda apenas na função de guardião da porta dos templos ao lado dos guerreiros de Ogum e demais entidades superiores da Umbanda. Sob a supervisão de nossos Guias, podem nos ajudar a desmanchar feitiços e nesses casos são aliados de valor. Fora dessa condição, são seres muito mistificados por espíritos inferiores altamente malignos (quiumbas e rabos de encruza). Os exus não possuem autorização para atender freqüentadores em templos de Umbanda a função deles em nossos templos é outra e quando um templo utiliza exus no atendimento de seus freqüentadores, esse templo dificilmente é de Umbanda, portanto, existe a necessidade de muita cautela ao frequentar templos que procedem dessa forma. Normalmente são templos de Quimbanda mascarados como de Umbanda, ou então, são templos que misturam o ritual de Umbanda com o Candomblé e para esses templos usa-se o termo "Umbandomblé", para designar um templo que não é de Umbanda e também não é Candomblé. A responsabilidade dessa conduta pertence ao dirigente de um templo, que permitem o atendimento dos freqüentadores de sua casa com exus e pomba gira. Para muitos deles os exús são considerados espiritos marginais do astral e esse raciocinio é errado. Os exús não são o que é retratado pelas imagens vendidas no mercado, com chifres, tridentes, crânios, etc. E também não estão a disposição dos homens para ajuda-los em pedidos de baixa moralidade como é comum vermos na atualidade. Os exus, embora não pertençam ao desenvolvimento dos rituais de Umbanda, são evocados pelo plano espiritual superior para nos ajudar a desmanchar trabalhos de baixa magia, por serem exímios conhecedores dessas práticas. Os exus também são evocados por nossos Guias espirituais. Essa prática, no entanto, só ocorre raramente, a portas fechadas e sem atendimento ao público. Normalmente, o objetivo da evocação é a descarga pesada do templo e de nossos médiuns. Fora dessa prática, trabalhar com exus é praticamente falhar como médium de Umbanda. Se for permitido o atendimento aos freqüentadores de um templo por aqueles que dizem exus, entre eles estarão (sempre) os espíritos mistificadores conhecidos como quiumbas e rabos de encruza, que uma vez atraidos tentarão sempre desvirtuar trabalhos e enganar as pessoas. Com exus não se brinca e a eles não se pedem favores. Não há necessidade disso. Nossos Guias e Protetores possuem as forças necessárias para nos ajudar.
Paramentos
Umbanda quer dizer luz divina ou ainda conjunto das leis divinas, pois essa palavra significa a própria lei atuante na manifestações do universo. A umbanda crê num ser supremo, o Deus único criador de todas as religiões monoteístas. A umbanda se rege pela Lei de Justiça Universal que determina a cada um colher o fruto de suas ações e que é conhecida como Lei do Carma. A umbanda possui uma identidade própria, e não se confunde com confunde com outras religiões ou cultos, embora a todos respeite fraternalmente, partilhando alguns princípios com muitos deles.
Na umbanda, os médiuns usam normalmente como paramentos apenas roupas brancas, podendo estar os pés descalços, representando a simplicidade e a humildade.
Mas há umbandas que também utilizam roupas com as cores de cada linha. Por exemplo, em giras de Ogum se utiliza camisas ou batas vermelhas e calças e saias brancas.
Pode ocorrer, por exemplo, que uma entidade de Preta-velha solicite uma saia ou um lenço para amarrar os cabelos; isso visa a proporcionar que o médium se pareça mais com a entidade que está incorporando.
Também há os apetrechos dos guias. Por exemplo, os Caboclos costumam utilizar cocares, alguns utilizam machadinhas de pedra, chocalhos, etc.
Uma outra visão sobre os paramentos e apetrechos materiais utilizados pelos médiuns é de que são usados pelos espíritos como condensadores de energia: um modo de concentrar a energia e depois enviá-la, se positiva, ou dissipá-la no elemento apropriado, quando negativa.
Nas giras de esquerda (quimbanda) as roupas são pretas, sendo que as filhas de santo podem se vestir de vermelho e preto.